sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Experiência leitora do professor Jorge

Experiência leitora do professor Jorge

Boa noite a todos, após ler os interessantes depoimentos, estava pensando em como começar o meu.
Então avistei em minha parede um quadro que emoldura um certificado de inscrição sob número 1213 , datado de 18 de Setembro de 1978, intitulado "Clube do Pequeno Leitor.
Depois de minha certidão de nascimento, esse foi meu primeiro certificado. Alguém aí com mais de vinte poucos anos, se lembra disso!
Nesse dia, fui convidado mediante a um sorteio, a visitar as dependências do jornal "Diário de Sorocaba" e receber um prêmio.
Foi uma tarde muito legal, pois pude conhecer personagens como Joaninha e Chocolate, que eram responsáveis por uma página infanto-juvenil, e que escreviam histórias além de passatempos para nos divertir. Tinha também um espaço para nossos recados que eram enviados por carta, escritos em impressos do próprio jornal. É, demorava algumas semanas para ser publicado ou até meses, afinal nem "fax" existia, que falta fazia a tal da internet.
Meu primeiro livro foi um presente de meu pai, que comentava que lia quando criança, "Vinte mil léguas submarinas" faço saber que meu pai nasceu em 1920 e o primeiro exemplar desse livro é datado de 1870.
Nesse conto, é relatado a criação de um submarino, chamado de Náutilus, movido a eletricidade, e comandado pelo capitão Nemo ... Imagine isso a quase 100 anos, quais seriam os comentários para a época, afinal o homem não havia ainda pisado na Lua e nem se houvia falar de submarino nuclear.
Boa noite.

Cientistas criam bactéria que come o CO2 do ar

Micro-organismo criado em laboratório pode frear o aquecimento global - ou mergulhar a humanidade numa era glacial.

por Salvador Nogueira

Ironicamente, a solução para o aquecimento global pode estar numa criatura que adora calor: a bactéria Pyrococcus furiosus, que vive dentro de vulcões submarinos onde a temperatura chega a 100 graus. Numa experiência feita pela Universidade da Geórgia, nos EUA, esse micróbio recebeu cinco genes de outra bactéria subaquática, a Metallosphaera sedula. E dessa mistura saiu uma criatura capaz de algo muito útil: alimentar-se de CO2.

Exatamente como as plantas (que absorvem luz e CO2), mas com uma vantagem: a bactéria é mais eficiente, ou seja, se multiplica mais rápido e absorve mais CO2 do ar. "Agora podemos retirar o gás diretamente da atmosfera, sem ter de esperar as plantas crescerem", diz o bioquímico Michael Adams, autor do estudo. Seria possível criar usinas de absorção de CO2, que cultivariam o micróbio em grande escala, para frear o aquecimento global. Depois de comer o gás, ele excreta ácido 3-hidroxipropiônico - que serve para fazer acrílico e é um dos compostos mais usados na indústria química.

Se a bactéria transgênica escapar e se reproduzir de forma descontrolada, poderia consumir CO2 em excesso e esfriar demais a atmosfera. Existe um mecanismo de segurança natural contra isso: ela só consegue comer o gás se a temperatura for de 70 graus (que seria mantida artificialmente nas usinas). Mas sempre existe a possibilidade de que a bactéria sofra uma mutação, supere esse bloqueio - e mergulhe a Terra numa nova era glacial. Talvez seja melhor deixar as plantas cuidando do CO2.