quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Reino Fungi


Caracterização

Os fungos mais conhecidos são os bolores, fermentos, lêvedos, orelhas de pau, mofos e cogumelos. São todos organismos eucariontes e heterotróficos. Podem viver livres na água ou no meio terrestre, onde há predominância de matéria orgânica.Para poderem absorver a matéria orgânica de que necessitam, os fungos mantêm três tipos de relacionamentos com outros seres vivos: saprofitismo (nutrem-se de restos de seres vivos que eles mesmos decompõem), mutualismo(associação com outro ser onde os dois se beneficiam) e parasitismo (nutre-se de substâncias orgânicas do corpo de animais ou plantas vivos).
A maioria dos fungos é constituída por filamentos microscópicos denominados hifas, que em conjunto formam um emaranhado denominado micélio.

A importância dos fungos

Os fungos desempenham importantíssimo papel na Natureza: são eles que, juntamente com as bactérias do solo, fazem a decomposição de cadáveres de animais e de plantas. Nesse papel de decompositores da cadeia alimentar, eles permitem a reciclagem dos elementos químicos que constituem a matéria orgânica. Se não fosse assim, os elementos se esgotariam para os seres vivos.Os fungos são antigos aliados da humanidade, utilizados na fermentação do pão e na produção de bebidas alcoólicas. Além disso eles emprestam um sabor característico ao queijos tipo roquefort, camembert, gorgonzola e muitos outros, sem falar na utilização de fungos diretamente na alimentação, como é o caso dos famosos champignons.
Os fungos têm importância médica pois podem causar doenças no homem, nos vegetais e nos animais. As doenças causadas por fungos recebem o nome de micoses.
As principais micoses humanas são: o sapinho, a frieira e as micoses de pele. Nos vegetais os fungos podem causar doenças como: as "ferrugens, e os "carvões".
Ainda temos os fungos do gênero Penicillium, que são empregados na fabricação de antibióticos naturais.
Por que cresce a massa do pão?
O fermento biológico é um tipo de fungo utilizado desde a Antigüidade na produção de pães e bebidas alcoólicas. Somente com o uso do microscópio verificou-se que o fermento é constituído de seres vivos, unicelulares que se produzem por esporos e brotamento.
O fermento colocado na massa do pão alimenta-se dela e produz gás carbônico. Com a formação de bolhas de gás carbônico no interior da massa, esta aumenta de volume e se torna porosa, originando um pão macio.
A técnica de produção de bebidas alcoólicas é semelhante. O fungo presente no caldo da cana, no suco da uva ou em outro líquido açucarado utiliza o açúcar como alimento e realiza sua fermentação. Nesse processo são liberados gás carbônico e álcool. Assim, do suco de uva produz-se vinho e do caldo de cana produz-se cachaça.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Experiência leitora do professor Jorge

Experiência leitora do professor Jorge

Boa noite a todos, após ler os interessantes depoimentos, estava pensando em como começar o meu.
Então avistei em minha parede um quadro que emoldura um certificado de inscrição sob número 1213 , datado de 18 de Setembro de 1978, intitulado "Clube do Pequeno Leitor.
Depois de minha certidão de nascimento, esse foi meu primeiro certificado. Alguém aí com mais de vinte poucos anos, se lembra disso!
Nesse dia, fui convidado mediante a um sorteio, a visitar as dependências do jornal "Diário de Sorocaba" e receber um prêmio.
Foi uma tarde muito legal, pois pude conhecer personagens como Joaninha e Chocolate, que eram responsáveis por uma página infanto-juvenil, e que escreviam histórias além de passatempos para nos divertir. Tinha também um espaço para nossos recados que eram enviados por carta, escritos em impressos do próprio jornal. É, demorava algumas semanas para ser publicado ou até meses, afinal nem "fax" existia, que falta fazia a tal da internet.
Meu primeiro livro foi um presente de meu pai, que comentava que lia quando criança, "Vinte mil léguas submarinas" faço saber que meu pai nasceu em 1920 e o primeiro exemplar desse livro é datado de 1870.
Nesse conto, é relatado a criação de um submarino, chamado de Náutilus, movido a eletricidade, e comandado pelo capitão Nemo ... Imagine isso a quase 100 anos, quais seriam os comentários para a época, afinal o homem não havia ainda pisado na Lua e nem se houvia falar de submarino nuclear.
Boa noite.

Cientistas criam bactéria que come o CO2 do ar

Micro-organismo criado em laboratório pode frear o aquecimento global - ou mergulhar a humanidade numa era glacial.

por Salvador Nogueira

Ironicamente, a solução para o aquecimento global pode estar numa criatura que adora calor: a bactéria Pyrococcus furiosus, que vive dentro de vulcões submarinos onde a temperatura chega a 100 graus. Numa experiência feita pela Universidade da Geórgia, nos EUA, esse micróbio recebeu cinco genes de outra bactéria subaquática, a Metallosphaera sedula. E dessa mistura saiu uma criatura capaz de algo muito útil: alimentar-se de CO2.

Exatamente como as plantas (que absorvem luz e CO2), mas com uma vantagem: a bactéria é mais eficiente, ou seja, se multiplica mais rápido e absorve mais CO2 do ar. "Agora podemos retirar o gás diretamente da atmosfera, sem ter de esperar as plantas crescerem", diz o bioquímico Michael Adams, autor do estudo. Seria possível criar usinas de absorção de CO2, que cultivariam o micróbio em grande escala, para frear o aquecimento global. Depois de comer o gás, ele excreta ácido 3-hidroxipropiônico - que serve para fazer acrílico e é um dos compostos mais usados na indústria química.

Se a bactéria transgênica escapar e se reproduzir de forma descontrolada, poderia consumir CO2 em excesso e esfriar demais a atmosfera. Existe um mecanismo de segurança natural contra isso: ela só consegue comer o gás se a temperatura for de 70 graus (que seria mantida artificialmente nas usinas). Mas sempre existe a possibilidade de que a bactéria sofra uma mutação, supere esse bloqueio - e mergulhe a Terra numa nova era glacial. Talvez seja melhor deixar as plantas cuidando do CO2.

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Situação de Aprendizagem 7º Ano

Expectativas de aprendizagem que se pretende alcançar relativas ao tema:

“Elementos Astronômicos visíveis no céu"

Atividade: Céu e cultura

Competências e Habilidades:
Ø  Compreender a construção do conhecimento científico relacionado às constelações como um processo histórico e cultural.
Ø  Ler e interpretar informações apresentadas em textos.
Ø  Identificar semelhanças e diferenças na criação das constelações nas diferentes culturas. Perceber o caráter de criação utilizado na construção das constelações.

Indicadores de Aprendizagem:
Ø  Compreensão das representações culturais do céu e do termo constelação utilizado na cultura científica.
Reconhecimento da influência da astronomia na bandeira brasileira.

Tempo previsto: 4 aulas

Conteúdos e temas:
Ø  Significado de constelação;
Ø  As constelações e sua relação com a cultura;
Ø  A astronomia na bandeira brasileira;
Ø  Observações das constelações num planetário;
Ø  Representação de constelações.

Estratégias de ensino:
Ø  Atividade em grupo;
Ø  Leitura compartilhada de textos;
Ø  Interpretação dos textos;
Ø  Discussão dos textos
Ø  Sala de informática
Ø  Construção de teatros sobre o tema.

Recursos
Ø  Textos do livro didático
Ø  Sites sobre histórias dos povos e o céu
Ø  Material diverso para construção de cartazes e peça teatral.
Ø  Projetor
Ø  Vídeos sobre a história dos povos e o céu.
Ø  Carta celeste
Ø  Internet
Avaliação
Ø  Participação na leitura e discussão dos textos;
Ø  Compreensão das representações culturais do céu e do termo “constelação” utilizado na cultura científica;
Ø  Reconhecimento da influência na bandeira brasileira
Ø  Participação na construção dos cartazes e da peça de teatro.

Desenvolvimento

Sondagem/Conversa inicial.
Ø  Instigar o aluno a falar sobre o céu, sobre o que ele já observou. Quais suas curiosidades em relação ao céu. Comente que nessa atividade vão aprender que as constelações são imaginações dos povos antigos e que através da observação deles conseguiam prever fenômenos e saber a época do plantio, colheita, das cheias, das secas, etc.
Ø  Após esta investigação, fazer a leitura dos textos:  “As estrelas no céu noturno” e “ As constelações do zodíaco”, livro didático Ciências Naturais- Aprendendo com o cotidiano, autor: Eduardo Leite do Canto.
Ø  A partir do tema sugerido, podem-se buscar informações do que representa as constelações nos dias atuais, por que são desenhadas de forma invertidas e dar a informação correta de que constelação não significa proximidade de estrelas, pois se observarmos de outro ponto não enxergaremos as mesmas imagens.

Problematização/Desafio
Ø  A  partir do tema sugerido, podem-se buscar informações sobre como os povos antigos usavam o aspecto do céu noturno para a agricultura e a navegação. Esse conteúdo favorece a atitude de valorizar os conhecimentos de povos antigos para explicar os fenômenos celestes e conhecer a verdadeira história de nosso maior símbolo político: a bandeira nacional.
Ø  Se dispuser de tempo e julgar conveniente, sugira também para pesquisa o tema “A origem do nosso calendário”.
Ø  Destacar para o aluno que muitos povos foram hábeis astrônomos como os chineses, babilônicos, os egípcios e os gregos.

Busca de dados de forma diversificada
Ø  Tema para pesquisa:
·         Os povos antigos e a Astronomia
·         Que povos da Antiguidade foram hábeis astrônomos?
·         Para que usavam a observação dos astros?
·         Que descobertas importantes fizeram?

Conflito
Ø  Dividir a classe em grupos e fazê-los se sentirem como se fossem os povos antigos e pedir que desenhem novas constelações e nomeie-as.
Ø  Aproveitando os mesmos grupos fazer com que montem de forma improvisada situações como dos textos estudados.
Ø  Pedir para pesquisar  se existe algum outro país que tenha na sua bandeira o “seu” céu.
Ø  Pedir para investigar se há semelhança entre astronomia e astrologia e depois fazer um debate simples.
Ø  Informe aos alunos que terão um tempo estipulado para fazerem as pesquisas e montarem seus argumentos.

Aplicação do conhecimento
Ø  Através das atividades propostas pedir a elaboração de um texto com as informações aprendidas e a opinião dos alunos sobre o tema estudado.
Ø  Explorar diferentes linguagens
·         Diálogo
Texto: Camila e as estrelas cadentes
·         Lúdico
 Diagrama sobre o tema estudado
Ø  Seu aprendizado não termina aqui

·         Incentivar a observação do nascer do Sol e seu poente, quais as constelações que estão mais visíveis e em que época, a Lua e o céu estrelado.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Situação de aprendizagem 5 -Rotação da Terra



Situação de aprendizagem 5

Rotação da Terra e a medida do tempo


Tempo previsto 5 aulas


  • Conteúdos e temas:  Rotação da Terra e diferentes intensidades de iluminação solar;a sombra e a medida de tempo.Ciclo dia-noite como medida de tempo. 

  • Competências e habilidades: identificar regularidades no movimento de rotação da Terra;utilizar ilustrações e modelos explicativos para compreender e explicar o que é um dia. 

  • Estratégias: levantamento de conhecimentos por meio de questões, realização de atividades individuais e em grupos, atividades experimentais. 

  • Recursos: maquete da Terra feita na Situação de Aprendizagem: uma lanterna, globo terrestre e vídeos. 

  • Avaliação: participação e registro das  atividades propostas. 

Rotação da Terra

Aulas previstas 5
Sondagem


Por que enquanto aqui no Brasil é dia e no Japão é noite?

Vídeo


Kika; De onde vem o dia e a noite

www.youtube.com/watch?v=QrRDgr7rs74

Experimentação
Localizar no globo o Japão e o Brasil;
Verificar dos hemisférios em relação ao Sol;

Vídeo 2-Os dias e as noites
http://youtu.be/-3cLR8_Ql8k


Dia e Noite
A noite brincou com o dia
manto negro cobriu a claridade
o dia ficou zangado
não queria escurecer sua idade

Espalhou a noite estrelas
no céu claro com um sopro
o dia ficou irado
não queria pisca-pisca em seu corpo

A noite queria saber
porquê o dia estava tão mal -humorado
o dia então revelou
que invejava o brilho da noite avantajado

O dia só tem o sol
para compor seu brilho
a noite tem a lua e milhares de estrelas
iluminando-a em estribilho

Dia e noite fizeram as pazes 
seguiram seu curso sendo capazes
de entender que cada qual
tem sua luz como sinal

Úrsula Avner


Avaliação


  • Construção de uma história em quadrinhos falando sobre o que acontece na Terra durante o dia e a noite. 

  • Recuperação: retomada do assunto proposto, diversificando a exposição do mesmo; atividade escrita do assunto trabalhado. 

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Experiência Leitora do Profº Demerval Oliveira Ribeiro


  Um livro que li ainda pequeno e que chamou muito minha atenção foi o Escaravelho do Diabo da coleção vaga-lume.. Neste livro a curiosidade para saber quem é o assassino em série que está matando todos os ruivos da localidade, fazia que você quisesse chegar logo ao final do livro para descobrir aquele que mandava os escaravelhos e depois as pessoas que o recebiam acabavam mortas. Hoje  devido  ao pouco tempo que temos a leitura de livros se tornou uma tarefa mais difícil, embora o que procuro ler são artigos em revistas , internet, jornais..., geralmente ligados a assuntos de nosso interesse.

Projeto Árvore de Papel

Projeto Árvore de Papel

Justificativa:
 Observando o desperdício de papéis e o descaso com o material doado pelo governo, propomos esse projeto como forma da conscientização dos alunos,de que somos parte integrante do meio em que vivemos.
Vídeo : Como se faz o papel
http://www.youtube.com/watch?v=3sHYKJSq26w

Vídeo : De onde vem o papel –Kika
http://www.youtube.com/watch?v=ffTkNnIkZrU
Ao final do dia foram recolhidas 207 folhas de papel, o que correspondem a um caderno, isso em 8 salas, durante um período de aula.








Experiência de Leitura Profª Valquiria

Minha historia com a leitura foi quando eu tinha uns 10 anos, na verdade eu não gostava muito de ler nesta época, sempre que íamos na biblioteca com a professora escolher um livro, eu sempre pegava o livro com poucas paginas, pouco texto e muita imagens...Gostava muito de livros com imagens de animais! 

Um dia na aula de ciências fui mostrar meu livro para a professora, e ela achou impertinente eu ter escolhido um livro que só tinha imagens e me perguntou: 

-Valquíria por que razão você escolheu esse tipo de livro? Respondi: 

Ah... Professora, por que tem pouco texto e bastante imagem, gosto de livros assim! 

Ela ainda continuou meu questionando: 

- Mais o livro não é para treinar a leitura? Eu disse: 

- Sim, mais não gosto muito de ler, prefiro livros que tenham só as imagens... 

Ela ainda me questionava: 

- Percebi que você gosta de livros com animais... mais você precisa saber um pouco mais sobre eles... Como você vai saber deles se você pega livros que não tem nenhuma informação sobre o animal? 

Foi ai então que percebi que a professora tinha razão, como é que posso conhecer o mundo dos animais se eu não sei o que eles comem, onde moram, se são agressivos ou não e eu não leio? 

A partir desse simples questionamento da minha professora, eu comecei a ver a leitura com outros olhos, vi que ela era importante para mim, pois iria trazer muitos conhecimentos do universo animal...
Não parei mais de ler..
Autorizo a publicação da minha expêriencia de leitura 19/09/2013

As fases da Lua

As fases da Lua


À medida que a Lua viaja ao redor da Terra ao longo do mês, ela passa por um ciclo de fases, durante o qual sua forma parece variar gradualmente. O ciclo completo dura aproximadamente 29,5 dias. Esse fenômeno é bem compreendido desde a Antiguidade. Acredita-se que o grego Anaxágoras (± 430 a.C.), já conhecia sua causa, e Aristóteles (384 - 322 a.C.) registrou a explicação correta do fenômeno  as fases da Lua resultam do fato de que ela não é um corpo luminoso, e sim um corpo iluminado pela luz do Sol.

A face iluminada da Lua é aquela que está voltada para o Sol. A fase da lua representa o quanto dessa face iluminada pelo Sol está voltada também para a Terra. Durante metade do ciclo essa porção está aumentando (lua crescente) e durante a outra metade ela está diminuindo (lua minguante). Tradicionalmente apenas as quatro fases mais características do ciclo - Lua Nova, Quarto-Crescente, Lua Cheia e Quarto-Minguante - recebem nomes, mas a porção que vemos iluminada da Lua, que é a sua fase, varia de dia para dia. Por essa razão os astrônomos definem a fase da Lua em termos de número de dias decorridos desde a Lua Nova (de 0 a 29,5) e em termos de fracção iluminada da face visível (0% a 100%). Recapitulando, fase da lua representa o quanto da face iluminada pelo Sol está na direção da Terra.




As fases da lua como são denominados os quatro aspectos básicos que o satélite natural da Terra, a Lua, apresenta conforme o ângulo pelo qual é vista a face iluminada pelo Sol. Diferentemente de outros idiomas, na língua portuguesa, as fases intermediárias, como a lua gibosa e a lua balsâmica não possuem a nomenclatura amplamente difundidas.





NomeHemisfério
Norte
Hemisfério
Sul
Porção visível à noite
Lua novaMoon phase 0.svgMoon phase 0.svg0%
Lua crescenteMoon phase 1.svgMoon phase 7.pngNorte: 1-49% (direita)
Sul: 1-49% (esquerda)
Quarto CrescenteMoon phase 2.pngMoon phase 6.pngNorte: 50% (direita)
Sul: 50% (esquerda)
Lua gibosaMoon phase 3.pngMoon phase 5.pngNorte: 51-99% (direita)
Sul: 51-99% (esquerda)
Lua cheiaMoon phase 4.pngMoon phase 4.png100%
Lua balsâmicaMoon phase 5.pngMoon phase 3.pngNorte: 51-99% (esquerda)
Sul: 51-99% (direita)
Quarto MinguanteMoon phase 6.pngMoon phase 2.pngNorte: 50% (esquerda)
Sul: 50% (direita)
Lua minguanteMoon phase 7.pngMoon phase 1.svgNorte: 1-49% (esquerda)
Sul: 1-49% (direita)
Eclipse Lunar


Um eclipse lunar é um fenômeno celeste que apenas ocorre quando está lua  cheia e há um alinhamento entre o sol, a terra e a lua, de forma a que a terra fique entre o sol e a lua. Ou seja a lua está coberta (total ou parcialmente) pela sobra da Terra. Veja o esquema seguinte para uma melhor compreensão.



Existem 3 tipos de eclipses lunares:
  1. Penumbral – A lua passa através da penumbra da sombra terrestre. É dificilmente visível.
  2. Parcial – Uma parte da lua passa através da umbra da sombra terrestre. São facilmente visíveis.
  3. Total -  A totalidade da lua passa através da umbra da sombra terrestre. São facilmente visualizados e a lua pode ficar com uma cor laranja, avermelhada ou acastanhada. 


Data
Tipo de eclipse
Locais
07 Julho 2009PenumbralAustrália, Pacifico, Américas
06 Agosto 2009PenumbralAméricas, Europa, África, Oeste da Ásia
31 Dezembro 2009ParcialEuropa, África, Ásia, Austrália
26 Junho 2010ParcialEste da Ásia, Austrália, Pacifico, Oeste das Américas
21 Dezembro 2010TotalEste da Ásia, Austrália, Pacifico, Américas,Europa,
15 Junho 2011TotalAmérica do Sul, Europa, África, Ásia, Austrália
10 Dezembro 2011TotalEuropa, Este de África, Ásia, Austrália, Pacifico
04 Junho 2012ParcialÁsia, Austrália, Pacifico, Américas
28 Novembro 2012PenumbralEuropa, Este de África, Ásia, Austrália, Pacifico
25 Abril 2012ParcialEuropa, África, Ásia, Austrália
25 Maio 2013PenumbralAméricas, África
18 Outubro 2013PenumbralAméricas, Europa, África, Ásia
15 Abril 2014TotalAustrália, Pacifico, Américas
08 OutubroTotalÁsia, Austrália, Pacifico, Américas
04 Abril 2015TotalÁsia, Austrália, Pacifico, Américas
28 Setembro 2015TotalEste do Pacifico, Américas, Europa, África, Oeste da Ásia

Sistema Solar

Sistema Solar

O Sistema Solar é constituído por oito planetas principais:
O Sistema Solar também consta com os planetas anões ou plutóides:
Plutão, Éris, Makemake, Ceres, Haumea, etc.
 
Mercúrio
 
Mercúrio é o planeta mais interior do Sistema Solar. Está tão próximo do Sol que este, se fosse visto por um astronauta de visita ao planeta, pareceria duas vezes e meia maior e sete vezes mais luminoso do que observado da Terra.
O movimento de Mercúrio caracteriza-se ainda por uma particular relação entre o seu eixo e a revolução orbital à volta do Sol: o período de rotação, igual a 58,65 dias terrestres, dura exatamente dois terços do período orbital (o seu "ano" ) que é igual a 87,95 dias. 

 
 
 
Vénus 
 
                                 
Paisagem de Vénus, fruto da fantasia de um pintor. Sabe-se que no passado Vénus sofreu uma intensa atividade vulcânica e pensa-se que ainda poderá ocorrer a expulsão de gases e de lava.
Vénus, o segundo planeta do sistema solar por ordem de distância ao Sol, é o que pode aproximar-se mais da Terra e o astro mais luminoso do nosso céu, depois do Sol e da Lua. A órbita que o planeta percorre em 225 dias é praticamente circular. A rotação sobre o seu eixo é extremamente lenta, com um "dia" que dura quase 243 dias terrestres, efetuando-se em sentido retrógrado ao contrário dos outros planetas rochosos do Sistema Solar.
 


Terra

A Terra é o terceiro planeta do sistema solar, a contar a partir do Sol e o quinto em diâmetro.
Entre os planetas do Sistema Solar, a Terra tem condições únicas: mantém grandes quantidades de água, tem placas tectônicas e um forte campo magnético. A atmosfera interage com os sistemas vivos.
A ciência moderna coloca a Terra como único corpo planetário que possui vida, na forma como a reconhecemos.
 


Marte

Marte, ao lado, numa montagem fotográfica, a partir de imagens captadas pela sonda "Viking Orbiter" da NASA. É o resultado da composição de mais de uma centena de imagens, obtidas quando a sonda girava a 32.000 Km da superfície do planeta.
Conhecido pela sua característica coloração avermelhada, o planeta gira em volta do Sol a uma distância média de 228 milhões de quilômetros. A sua trajectória é marcadamente elíptica, demorando 686,98 dias para dar uma volta completa em redor do Sol e o seu plano orbital tem uma inclinação de apenas 1,86º em relação à órbita terrestre. Acompanham-no no seu movimento de revolução dois pequenos satélites (Deimos e Fobos) descobertos em 1877.




Júpiter

O planeta gigante é o centro de um sistema composto por 63 satélites e um ténue anel. Embora Vénus o supere em esplendor no céu da aurora ou do crepúsculo, Júpiter é sem dúvida, o planeta mais espetacular, inclusive para quem apenas disponha de um modesto instrumento óptico para a sua observação. Com o nome do rei dos deuses da tradição greco-romana, situado a uma distância média do Sol de 778,33 milhões Km, demora 11,86 anos a descrever uma órbita (ligeiramente elíptica) completa.
O que mais impressiona neste planeta são as suas gigantescas dimensões. Com um raio de 71.492 Km, um volume 1.300 vezes superior ao da Terra e uma massa equivalente a quase 318 massas terrestres, Júpiter supera todos os outros corpos do Sistema Solar, exceptuando o Sol.




Saturno

Até 1977, foi mais conhecido pela particularidade de ser o único planeta rodeado por um sistema de anéis. A partir de então, graças às avançadas observações realizadas a partir da Terra e às fascinantes descobertas das sondas? Voyager?, Saturno tornou-se uma atração universal.
Depois de Júpiter, Saturno é o maior planeta, com uma massa e um volume 95 e 844 vezes, respectivamente, superiores aos da Terra. Destes dados deduz-se que tenha uma densidade média equivalente a 69% da da água, o que indica que na composição deste corpo celeste predominam os elementos leves, como o hidrogênio e o hélio.
 


Urano

O primeiro dos planetas descobertos na época moderna, só é visível à vista desarmada em condições especialmente favoráveis. Situado a uma distância média do Sol de 2.871 milhões Km, demora 84,01 anos a descrever uma volta completa à volta do astro.
É um planeta singular, cujo eixo de rotação coincide praticamente com o plano orbital. Com o raio equatorial de 25.559 Km e a massa equivalente a 14,5 massas terrestres, o planeta Úrano pode considerar-se irmão gémeo do longínquo Neptuno. A coloração verde-azulada da atmosfera deve-se à abundância de metano gasoso (2% das moléculas) que absorve a luz do Sol. Além disso, o composto condensa-se a altitudes bastante elevadas e forma uma camada de nuvens.




Neptuno

A órbita de Neptuno situa-se a uma distância de 4.497 milhões de Quilômetros do Sol e para completar uma volta necessita de 165 anos. Assim, desde que foi descoberto (em Setembro de 1846) ainda não descreveu uma volta completa em redor do Sol. O planeta possui uma massa 17 vezes superior à da Terra, e uma densidade média igual a 1,64 vezes a da água. Como todos os gigantes gasosos, não apresenta uma separação nítida entre uma atmosfera gasosa e uma superfície sólida, pelo que se define convencionalmente como nível zero, o correspondente à pressão de 1 bar.